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1.
Rev. Col. Bras. Cir ; 50: e20233559, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1449175

ABSTRACT

ABSTRACT The first cases of the COVID-19 disease were identified in late 2019 in China, but it didnt take long for it to become pandemic. At first, it was believed that it was restricted to respiratory symptoms only, until extrapulmonary manifestations were reported worldwide. Acute pancreatitis concomitant with the diagnosis of SARS-CoV-2 infection has been observed in some patients, in the absence of the most common etiologies described in the literature. It is postulated that the presence of the ECA-2 viral receptor in the pancreas is responsible for the direct cellular damage and that the hyperinflammatory state of COVID-19 favors the development of pancreatitis through an immune-mediated mechanism. This study aimed to analyze the correlation between acute pancreatitis and COVID-19 disease as a probable causality factor. An integrative literature review was carried out, including studies published between January 2020 and December 2022 that brought data on patients diagnosed with acute pancreatitis according to the revised Atlanta Classification with a confirmed diagnosis of COVID-19 in the same period. A total of thirty studies were reviewed. Demographic, clinical, laboratory and imaging aspects were analyzed and discussed. It is believed that SARS-CoV-2 was responsible for the development of acute pancreatitis in these patients, due to the absence of other precipitating risk factors, as well as the close temporal relationship between both. Attention should be given to gastrointestinal manifestations in patients affected by COVID-19.


RESUMO Os primeiros casos da doença COVID-19 foram identificados no final de 2019 na China, mas não foi necessário muito tempo para que se tornasse pandêmica. Acreditava-se, a princípio, que ela fosse restrita apenas a sintomas respiratórios, até que manifestações extrapulmonares fossem mundialmente relatadas. Quadros de pancreatite aguda concomitantes ao diagnóstico de infecção por SARS-CoV-2 vêm sendo observados em alguns pacientes, na ausência das etiologias mais comuns descritas na literatura. Postula-se que a presença do receptor viral ECA-2 no pâncreas seja responsável pelo dano celular direto e que o estado hiperinflamatório da COVID-19 favoreça o desenvolvimento da pancreatite por mecanismo imunomediado. Este estudo teve como objetivo analisar a correlação entre pancreatite aguda e a doença COVID-19 como um provável fator de causalidade. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, foram incluídos estudos publicados entre janeiro de 2020 e dezembro de 2022 que trouxessem dados acerca de pacientes diagnosticados com pancreatite aguda conforme a Classificação de Atlanta revisada com diagnóstico confirmado de COVID-19 no mesmo período. Um total de trinta estudos foram revisados. Aspectos demográficos, clínicos, laboratoriais e de imagem foram analisados e discutidos. Acredita-se que o SARS-CoV-2 foi o responsável pelo desenvolvimento de pancreatite aguda nestes pacientes, devido à ausência de demais fatores de risco precipitantes, bem como à estreita relação temporal entre ambos. Uma atenção deve ser dada às manifestações gastrointestinais em pacientes acometidos pela COVID-19.

2.
Rev. Col. Bras. Cir ; 50: e20233334, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1422731

ABSTRACT

ABSTRACT The novel coronavirus disease 2019 (COVID-19) has spread rapidly around the world after the first cases were reported in December 2019 in China. Despite the prevention of the symptoms presented, extrapulmonary manifestations were identified. In particular, there was an increase in cases of Acute Mesenteric Ischemia (AMI), raising its incidence to 1.9%-3.8% in infected patients. The aim of this study was to investigate the existence of an association between IMA and COVID-19 through the literature. An Integrative Literature Review was carried out. The research question was "mesenteric ischemia in patients with COVID-19: coincidence or association?". After searching the database and applying the inclusion and exclusion criteria, 44 were selected for analysis. COVID-19 was confirmed by RT-PCR and imaging tests, gastrointestinal manifestations, alterations and primarily tomographic imaging findings were identified. Most patients were accelerated to laparotomy. As explanations include direct endothelial and injury by the binding of the ACE-2 virus, between hyperinflammation and hypercoagulability, dysregulation of the renin-angiotensin-aldosterone system and factors associated with the severity of the virus. IMA is an emergency with high associated morbidity and mortality, these cases may be a consequence mainly of the thromboinflammatory mechanism associated with SARS-CoV-2. An early diagnosis, diagnosis and diagnoses are crucial to clinical treatment; an assessment regime should be considered in accordance with current evidence and guidelines.


RESUMO A doença do novo coronavírus 2019 (COVID-19) disseminou-se rapidamente pelo mundo após os primeiros casos serem relatados em dezembro de 2019 na China. Apesar da prevalência dos sintomas respiratórios, manifestações extrapulmonares foram sendo identificadas. Particularmente, houve um aumento de casos de Isquemia Mesentérica Aguda (IMA), elevando sua incidência para 1,9%-3,8% em pacientes infectados. O objetivo deste estudo foi investigar a existência de uma associação entre IMA e a COVID-19 através da literatura. Realizou-se uma Revisão Integrativa da Literatura. A pergunta de pesquisa foi "isquemia mesentérica em pacientes com COVID-19: coincidência ou associação?". Após a busca na base de dados e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, elegeu-se 44 estudos para análise. A COVID-19 foi confirmada por RT-PCR e exames de imagem, foram identificadas manifestações gastrointestinais, alterações laboratoriais e achados de imagem primordialmente tomográfica. A maioria dos pacientes foi submetida à laparotomia. As explicações incluem lesão endotelial direta pela ligação do vírus ao receptor ECA-2, correlação entre hiperinflamação e hipercoagulabilidade, desregulação do sistema renina-angiotensina-aldosterona e fatores associados à gravidade do quadro. A IMA é uma emergência de alta morbimortalidade associada, nesses casos pode ser consequência principalmente do mecanismo tromboinflamatório associado ao SARS-CoV-2. Um alto nível de suspeita clínica, diagnóstico e tratamento precoces são cruciais diante dessa complicação; um regime de anticoagulação deve ser considerado conforme as evidências e diretrizes vigentes..

3.
Rev. Col. Bras. Cir ; 50: e20233618, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521556

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: the persistence of long-term symptoms of COVID-19 represents a new challenge for the medical-scientific community, it is the condition called long-term COVID-19. Irritable Bowel Syndrome (IBS) is one of the most common Disorders of the Gut-Brain Interaction and its post-infection development is already validated. According to the Rome IV criteria, it is characterized by the presence of recurrent abdominal pain, on average, at least 1 day a week in the last 3 months with onset of symptoms at least 6 months before diagnosis, associated with 2 or more factors: related to defecation and/or associated with change in stool frequency and/or associated with change in stool form. This study aimed to review data on post-COVID-19 IBS. Methods: this is an integrative review of studies published between January 1, 2020 and April 30, 2023, which presented data on IBS with previously diagnosed COVID-19 disease. The PubMed database was used, the descriptors were "Irritable bowel syndrome" AND "COVID-19"; the reference list of the articles was also retrieved. Results: eight studies were reviewed, it was observed that 0.6% to 11.6% of patients had IBS again after a minimum period of 6 months of infection. Risk factors were female gender, severity of COVID-19, presence of acute-phase gastrointestinal symptoms, and depression/anxiety. Conclusion: the results obtained suggest that COVID-19 may be associated with the emergence of de novo IBS. Further studies are needed to investigate its long-term effects and clinical spectra.


RESUMO Introdução: a persistência de sintomas a longo prazo da COVID-19 representa um novo desafio à comunidade médico-científica, é a condição denominada COVID-19 longo. A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é um dos Distúrbios da Interação Intestino Cérebro mais comuns e seu desenvolvimento pós-infecção já é validado. Segundo os critérios de Roma IV, caracteriza-se por presença de dor abdominal recorrente, em média, pelo menos 1 dia por semana nos últimos 3 meses com início dos sintomas pelo menos 6 meses antes do diagnóstico, associada a 2 ou mais fatores: relacionada à defecação e/ou associada com mudança na frequência das fezes e/ou associada com mudança na forma das fezes. Este estudo teve como objetivo revisar dados acerca de SII pós-COVID-19. Métodos: trata-se de uma Revisão Integrativa de estudos publicados entre 1º de janeiro de 2020 a 30 de abril de 2023, que apresentassem dados acerca de SII com a doença COVID-19 previamente diagnosticada. Utilizou-se a base de dados PubMed, os descritores foram "Irritable bowel syndrome" AND "COVID-19"; a lista de referência dos artigos também foi recuperada. Resultados: oito estudos foram revisados, observou-se que 0,6% a 11,6% pacientes cursaram com SII de novo após um período mínimo de 6 meses da infecção. Os fatores de risco foram sexo feminino, gravidade da COVID-19, presença de sintomas gastrointestinais de fase aguda e depressão/ansiedade. Conclusão: os resultados obtidos permitem crer que a COVID-19 pode estar associada ao surgimento de SII de novo. São necessários outros estudos para investigar seus efeitos a longo prazo e espectros clínicos..

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